segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Degustação



Existem vaias práticas sociais altamente utilizadas de degustação: seja de um bom vinho, um chocolate, um prato sofisticado, uma carne, enfim, geralmente todas associadas ao paladar.

Mas acredito que degustar não esteja resumido a isso. Como já muitas vezes falado, minha romancista favorita é a Britânica Jane Austen, e todas as vezes que leio qualquer de suas obras, demoro uma eternidade, ao contrário do que acontece com qualquer outro livro.

Isso é por pena que o livro logo termine? Talvez seja também, mas não só isso. Eu realmente degusto as obras dela, sou uma “Janeaustiana” de carteirinha. Adoro a forma como ela retrata a sociedade da época, os diálogos formais, a descrição das roupas e das casas, e aquele romance com um toque de mel, mas com um desenvolvimento harmonioso e apaixonante. Um bom livro, um bom romance e muito bem escrito.

Mas degustar ainda não se limita à leitura. Assim escreveu Rubem Alves em “Sobre simplicidade e Sabedoria”:

“Sabedoria é a arte de degustar. Sobre a sabedoria Nietzsche diz o seguinte: “A palavra grega que designa o sábio se prende, etimologicamente, a sapio, eu saboreio, sapiens, o degustador, sisyphus, o homem do gosto mais apurado. “A sabedoria é, assim, a arte de degustar, distinguir, discernir. O homem do saberes, diante da multiplicidade, “precipita-se sobre tudo o que é possível saber, na cega avidez de querer conhecer a qualquer preço.“ Mas o sábio está à procura das “coisas dignas de serem conhecidas“. Imagine um bufê: sobre a mesa enorme da multiplicidade, uma infinidade de pratos. O homem dos saberes, fascinado pelos pratos, se atira sobre eles: quer comer tudo. O sábio, ao contrário, para e pergunta ao seu corpo: “De toda essa multiplicidade, qual é o prato que vai lhe dar prazer e alegria?“ E assim, depois de meditar, escolhe um...

A sabedoria é a arte de reconhecer e degustar a alegria. Nascemos para a alegria. Não só nós. Diz Bachelard que o universo inteiro tem um destino de felicidade.

(...)

As coisas que restam sobrevivem num lugar da alma que se chama saudade. A saudade é o bolso onde a alma guarda aquilo que ela provou e aprovou. Aprovadas foram as experiências que deram alegria. O que valeu a pena está destinado à eternidade. A saudade é o rosto da eternidade refletido no rio do tempo.”


Degustem mais. Leiam mais. Amem mais. Sejam pessoas mais sábias, mais simples, mas alegres e felizes. Sintam saudade. Saudade das coisas boas que passaram. Aprendam. Aprender a ouvir e a perdoar. Queiram ser pessoas mais cultas, interessadas nas artes pequenas e escondidas. Deixem que o vento bagunce os seus cabelos. Comam mais chocolate: dizem que chocolate deixa as pessoas mais felizes. Tenham amigos em quem confiar. Tenham amores que sejam também amantes. Viva. A vida é agora. Deguste a vida em toda a sua plenitude. E por favor, seja um “Janeaustiano”!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O Homem Perfeito


Um dos filmes que vi mais vezes (para o desespero da minha irmã!) chama-se "Paixão de Aluguel", no título original "The Perfect Man". A história é sobre uma filha que, cansada de mudar de cidade a cada relacionamento frustrado de sua mãe, inventa um homem perfeito pra que ela se apaixone e elas finalmente não mudem mais, podendo ter uma vida normal.

Mais um exemplo. Hoje fui ao cinema assistir "Novidades no amor". Filme excelente, imprevisível, engraçado e com aquele cara que faz a gente pensar que o mundo é cor de rosa.

Deu pra entender? O cinema, os livros, as novelas, as propagandas, tudo nos leva a crer que o homem perfeito existe. Bobagem. Pura utopia. Até a minha escritora favorita, Jane Austen, tentou me enganar (Nada de Mr. Darcy, meninas!). Acho que até meu conceito de perfeição (perfeito é quando aceitamos a pessoa tal qual ela é) já caiu em desuso.

E quando ficamos encantadas com o convite de um cineminha cult?
E quando nos acompanham em shows que nem ao menos conhecem o artista?
E quando aparecem de surpresa com aquele chocolate?
Só tenho uma coisa a dizer: propaganda enganosa, e expressamente proibida pela legislação brasileira, mais especificamente, no nosso Código de Defesa do Consumidor.

Claro! Mais hora, menos hora, os mocinhos mostram que não caíram de cabeça na sua vida vindo diretamente de um romance Hollywoodiano.

Mas o que seria do amor se ele fosse apenas açúcar??? As pessoas não se conheceriam, um não faria o seu par crescer e nem querer se tornar uma pessoa melhor. Pois é isto que acontece. Gosto de quem me faz crescer, me faz ver que erro, mas que graças a ele eu quero ser alguém melhor, que me faça me sentir viva, que faça meu mundo ter cor! E não só açúcar...

Como cantou a Roberta Sá em seu "Samba de Amor e Ódio",

Não há o bem sem o mal
Nem há amor sem que uma hora
O ódio venha
Bendito ódio,
Ódio que mantém a intensidade do amor
Seu ardor, a densidade do amor, seu vigor
E a outra face do amor vem a flor
Na flor que nasce do amor

Então que se misture o açúcar, o sal, a pimenta e tempere o amor! Porque aí sairá da vida não o homem perfeito, mas o homem real, que vai ser motivo de briga muitas vezes, mas sempre estará lá pra secar suas lágrimas e fazer um cafuné até que você pegue no sono...

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Adeus mau humor!

De volta ao meu blog e com muito bom humor, sempre!!!Este post será dedicado então, a todas as pessoas que preferem levar a vida de forma azeda, mau humorada e quem sabe até chupando limão no café da manhã.

“Pra que usar de tanta educação
Pra destilar terceiras intenções
Desperdiçando o meu mel
Devagarinho, flor em flor
Entre os meus inimigos, beija-flor”

Não sou pessoas de muitos amigos, pois como disse uma vez citando Aristóteles, “ter muitos amigos é não ter nenhum”. Mas inimigos não... Aliás, não gosto nem mesmo da palavra, que em uma definição informal encontrei “que ou o que odeia alguém, que procura prejudicá-lo”.

Discordando de Cazuza, e que o poeta, por favor, me perdoe, mas Faz parte do meu show usar da minha educação. Não adianta, sou assim! E mesmo com as pecinhas mais mau humoradas que aparecem por aí...

Mas o mau humor de alguém pode ser cômico. Não acreditam? Vejamos um exemplo clássico: Lily Allen, cantora inglesa que adoro, me diverte com o seu mau humor! Uma de suas músicas mais badaladas é a Fuck You, que ela compôs por odiar o Bush (e quem não odeia..), já viram tudo né! Então vamos de Lily Allen diretamente a todos os mau humorados, odiadores de açúcar, chupadores de limão ou como queiram denominar!

“Do you, do you really enjoy
(Você, você realmente curte)
Living a life that's so hateful?
(viver uma vida tão odiosa?)
'Cause there's a hole where your soul should be
(Porque há um buraco no lugar em que sua alma deveria estar)
You're losing control a bit
(Você está perdendo o controle)
And it's really distasteful
(E é realmente nojento)

Fuck you, fuck you very, very much
(Foda-se, foda-se muito, muito mesmo)
'Cause we hate what you do
(Porque nós odiamos o que você faz)
And we hate your whole crew
(E odiamos toda a sua corja)
So please don't stay in touch”
(Então por favor nem mantenha contato)

Continuo meu caminho, abençoada por Deus e bonita por natureza!

Então florzinhas de minha vida, muita luz em nossos caminhos, proteção, luz, fé e coragem!

E Smileeee!
Sempreee!!!


quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Hibernar ou Florescer?


Ciclos se abrem e se fecham. Amizades, trabalho, família, amores e até a vida começam e terminam, mais do que isso, se transformam, criam novas faces, tomam novos rumos, e claro, sem qualquer tipo de aviso prévio.

Bem do jeitinho Nando Reis (Livre Como um Deus – Nando Reis), mando mais um desabafo... mais um “lavar a alma”.

Não fique triste assim
Não vale a pena

Há quem diga que tristeza não tem fim, mas a felicidade sim. Eu fico com as sábias palavras de Guimarães Rosa, “felicidade mesmo, ser feliz como estado permanente, não existe. Acontece em raros momentos de distração”. Nesse momento de metamorfose ambulante, alterno entre uma alegria extrema e uma tristeza profunda. Mas felicidade, ah, essa só aparece naqueles pequeninos e raros momentos, mas especiais, únicos.

Erros e acertos
São filhos do mesmo pai
E a mãe que fez a dúvida
Deu vida a certeza

Tudo bem, eu sei que penso demais. Mas confesso que tenho pensado ainda mais ultimamente. É aí que os pensamentos sombrios me encontram. As dúvidas surgem com tanta intensidade que dão nós e formam emaranhados nessa minha cabecinha inocente (e podem acreditar, porque que é inocência pura!). O que fazer? Como vai ser? Quando? Onde? O que será da minha vida? Do meu futuro? Acho que um desespero normal de recém formado...

O tempo há de mostrar
O mundo se transformar

E haja ansiedade que agüente. Mas vejo pequeninas transformações todos os dias. Por tempos decidi ficar naquela cadeira solitária sentadinha e esperando que as coisas simplesmente acontecessem ou talvez na minha clássica rotina à lá Amelie Poulain.

E haja paciência que agüente. Agora, resolvi agir, afinal, parar de se esconder é até bom de vez em quando!! Parar de hibernar.

Mais triste é quem diz
Que para um problema
Só existe a solução
Da matemática

Quem me conhece sabe que sou totalmente emoção.. embora a razão teime em aparecer de vez em quando! Como sofrem as pessoas sensíveis. Ás vezes a depressão e a solidão insistem em me fazer uma visita, mas dispenso-as rapidinho, e elas, mesmo relutantes, vão embora.

O que me faz feliz
São coisas pequenas
Um lindo arco-íris
Riscando o fim de tarde

As coisas pequenas não só me fazem feliz, mas gosto mesmo é dessas coisinhas simples e cotidianas, esses são os meus momentos raros de felicidade. Uma árvore florescendo, uma criança sorrindo, ou o melhor, quando estou dirigindo para o trabalho e toca no rádio a minha música favorita! Ahh, que felicidade!

E eu olho pra você
E vejo toda a graça
Seus olhos brilham pretos
Seus lábios sem palavras
Seus gestos com timidez
Seus dedos bem pintados
Seu rosto sem segredos
Sorrindo leite em lágrimas

O mundo realmente dá voltas. Vira ao contrário e demoramos para reparar, isso quando reparamos. Pessoas cruzam nossos caminhos novamente, mas desta vez, totalmente especial, colorindo aquele céu cinza, fazendo tudo ter cor, e quando me dou conta, já estou cantarolando ao volante, ou suspirando de saudade daquele olhar de cílios pretos.
Guarde esse amor
Ele é todo seu
Lindo como a flor
Livre como um Deus

O amor! Acho que dessa vez ele poderia aparecer. E se tudo continuar assim tenho certeza que vai. Livre, lindo, com sabor de fruta mordida... É a minha sorte de um amor tranqüilo que finalmente resolveu aparecer! Obrigada Cazuza! Obrigada Deus!

Assim, resta somente saber: hibernar ou florescer? Antes só hibernava, mas agradeço a cada instante por me fazer ver o sol, afinal, flores precisam de sol, e enfim poderei florescer novamente!

sábado, 12 de setembro de 2009

Pra você...

Queria escrever um post do meu jeitinho. Pensei, pensei, pensei e nada. Aí veio o show do Nando Reis (Ai, o Nando Reis!). E essa letra que de forma alguma requer explicações.. É isso, simplesmente isso..


Pra Você Guardei o Amor - Composição: Nando Reis
http://www.youtube.com/watch?v=kpnoEdHKib0

Pra você guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir

Pra você guardei o amor
Que sempre quis mostrar
O amor que vive em mim vem visitar
Sorrir, vem colorir solar
Vem esquentar
E permitir

Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio
Exibe em cada olhar

Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar

Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar

Pra você guardei o amor
Que aprendi vendo meus pais
O amor que tive e recebi
E hoje posso dar livre e feliz
Céu cheiro e ar na cor que arco-íris
Risca ao levitar

Vou nascer de novo
Lápis, edifício, tevere, ponte
Desenhar no seu quadril
Meus lábios beijam signos feito sinos
Trilho a infância, terço o berço
Do seu lar



Realmente não tem ou requer qualquer explicação. Pra você...

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Ciclos...

Fui à um casamento sábado. Uma brasileira e um húngaro. História um tanto incomum. Ela foi fazer doutorado em Paris. Se conheceram. A paixão nasceu. Maio chegou e ela teve que voltar à terra natal. Junho, julho e ele veio. Da Hungria mesmo. A pediu em casamento. Não podiam mais viver um sem o outro. E um novo ciclo começou.

Ciclo, transformação de um sistema que volta ao seu estado inicial.

Momento incomum na minha vida. De fechar ciclos. De começar novos. Trabalho, estudos, amigos e amores.

Quero me arriscar, me apaixonar, amar loucamente.

Como minha amiga Mini diz, "Coragem, o que a vida quer da gente é coragem". Quero ser corajosa. Chega de medo.

Tão longe mas tão perto, tão perto mas tão longe.

Te quero assim, sem medo. Só te quero.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Minha vida de Amélie Poulain

E eis um post meio de mansinho, falando de mim mesma, com todos os defeitos, medos e incertezas.

Se este fosse um post metalingüístico seria mais fácil, ainda que seja o próprio cotidiano (às vezes doce, às vezes tão duro) que me inspire na hora de escrever. É o meu “lavar a alma”!

Mas falar da gente é sempre mais difícil, nos deixa vulnerável.

Eu sou assim, romântica incorrigível, sonho em demasia, rio quando não pode, chorosa por natureza, brigo por quem eu amo, adoro as coisas simples da vida, preguiçosa e dorminhoca, louca por chocolate, gulosa até não poder mais, viciada em livros, movida a música boa, e muito, muito medrosa às vezes.

"Estranho o destino dessa jovem mulher, privada dela mesma, porém, tão sensível ao charme das coisas simples da vida..."

Sempre que assisto ao filme “O Fabuloso destino de Amélie Poulain” começo a pensar na vida (algumas pessoas me dizem que penso demais, será??). Às vezes, e não raras às vezes, tenho a sensação que nos escondemos da felicidade. Tudo bem, muito clichê. Mas porque passar o final de semana inteiro na frente da televisão? Porque evitar aquela conversa? Porque fugir tanto daquela pessoa? Porque não pensar nela quando o que mais quero é pensar nela?

“Pintor: "Ela prefere imaginar uma relação com alguém ausente do que criar laços com aqueles que estão presentes.
Amelie: Hummm, pelo contrário. Talvez faça de tudo para arrumar a vida dos outros.
Pintor: E ela? E as suas desordens? Quem vai pôr em ordem?"

Não sei se é medo de se envolver, medo de se machucar, afinal, um coraçãozinho calejado começa a ficar resistente, medroso mesmo, com os pezinhos atrás. E não é somente para os mocinhos desavisados não, é como um radarzinho que funciona avisando toda vez que um problema se aproxima. Se bem que o meu radar está mais pra atrair problema do que pra avisar, mas pás de chance!

Sim, “são tempos difíceis para os sonhadores...”

Não deixei de querer meu “segundo sol”, e muito menos de sonhar, os sonhos alimentam a alma. Mas sim, sou medrosa. Esse medo veio das palavras mal ditas, das frases inacabadas, dos beijos que ficaram no ar. Não tenho medo de me envolver. Tenho medo de me envolver demais, e de não ser correspondida. Tenho medo de me apaixonar por aqueles mocinhos que não querem se envolver, arriscar, que preferem namorar a planta (aquela plantinha, sabe?).

Rubem Alves disse: “Eu tenho medo. Eu sempre tive medo. Viver é lutar diariamente com o medo. Talvez esse seja o sentido a lenda de São Jorge, lutando com o dragão. O dragão não morre nunca. E a batalha se repete, a cada dia”.

“… Então, minha querida Amélie…você não tem ossos de vidro. Pode suportar os baques da vida. Se deixar passar essa chance…então, com o tempo seu coração ficará tão seco e quebradiço quanto o meu esqueleto. Então, vá em frente, pelo amor de Deus.”

Como cantou Titãs: "Não fui eu, Não foi você quem escolheu, Viver neste mundo tão frio..."

Assim, continuo minha vida de Amélie Poulain: medrosa mas ainda esperançosa! Quem sabe o mocinho não acorde de um sono profundo na Terra do Nunca... A gente não sabe..

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Obsessão?? Socorro!!!


Então começaremos este post cantando: “Mas o seu amor me cura, de uma loucura qualquer”.

Para, para, para, para tudo!

Não é essa estória que quero contar.

De Lulu Santos para Lulu Santos, a estória é mais ou menos assim:

Primeiro era vertigem
Como em qualquer paixão
Era só fechar os olhos
E deixar o corpo ir
No ritmo...
Depois era um vício
Uma intoxicação
Me corroendo as veias
Me arrastando pelo chão

Já deu pra entender né? Devaneamos sobre o amor em outro post e agora falaremos sobre um outro tipo de amor, aquele obsessivo.

Quem já não viu a cena da mocinha sozinha no sofá chorando ou sonhando acordada o final de semana inteiro, o feriado inteiro, enquanto o mocinho está no futebol, no buteco com os amigos, na academia, jogando vídeo game, ou qualquer outra coisa e nem lembra de sua parca existência?

Vale a pena não esquecer que individualidade é diferente de individualismo, e como!

O mesmo Lulu Santos cantou outra musiquinha, chamada Auto-estima (muito sugestivo né?):

É claro que eu te quis mais do que você a mim
que filme mais antigo
que novelinha mais sem fim
que texto ruim...”.

Para tudo mais uma vez!

Quem é que precisa de um “amor” aterrorizante, angustiante, traumático, desconcertante, irreconciliável, horrendo e obsessivo assim? Se ele não quer gostar de você, I’m so sorry! Morro de dó, mas nem ligo!

Encontrei um livrinho rosa básico chamado “O que toda mulher inteligente deve saber”, absorvam isso (nem que seja por osmose, please!)

As mulheres inteligentes sabem qual é a diferença entre...
...amor e desejo.
...desejar ardentemente e usufruir. (acho que aqui está a diferença do mocinho e do peguete!)
...amor e obsessão.
...viver uma grande paixão e viver uma vida agradável.
...sair para jantar fora e almoçar fora.

Na crônica “Relacionamento” de Jabor, ele dá algumas dicas que não deixaria de comentar:

Não brigue, não ligue, não dê pití. Se a pessoa está com dúvidas, problema dela, cabe a você esperar... ou não.
(sugiro: não espere! Homem é semelhante às ostras, em um milhão, dentro de apenas um há uma pérola, o resto é só lixo!)

Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.O ser humano não é absoluto.
(Sabe aquela velha historinha de que homem só dá valor quando perde? Taí, e dita por um homem inteligente.)

Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama.
(Mas não se esqueçam mocinhos: a fila não anda, ela voa, e a catraca é seletiva! Não se assuste se você já for passado quando resolver voltar!).

O legal é alguém que está com você, só por você. E vice-versa. Não fique com alguém por pena. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós.

Gostar dói. Muitas vezes você vai sentir raiva, ciúmes, ódio, frustração... Faz parte. Você convive com outro ser, um outro mundo, um outro universo.
(O custo benefício no final faz valer a pena!).

E nem sempre as coisas são como você gostaria que fosse... A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
(Que novidade!).

Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.
(Aliás, eu sequer tenho um divã!).

Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.”

Então chega de dores de cabeça, distúrbios gastrintestinais, palpitações, crises de ansiedade, cabelos brancos e rugas.

Vamos lá, não desperdice anos de sua vida, se cure!

Talvez o El gran finale seja tipo a Genovive de “Eu odeio o dia dos namorados”: no máximo 5 encontros, sem chateações e envolvimentos complicados. O resultado é você muito mais leve e feliz!

Ou quem sabe um mocinho de cavalo branco que veio de um país distante te resgatar...

O amor não é um conto de fadas. Sejamos honestos. Aliás, ele é a regra número um.

Amor obsessivo no way!

Afinal, nem sempre é "so easy" se viver!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Yes, eu tenho amigos doidos!


Aquele que não tem amigos neuróticos, psicóticos doidos e devaneados que atire a primeira pedra!

Começamos pela Pat peitinho, que tem uma capacidade infinita de arrumar namoricos complicadérrimos!

De Pat para Tati, que faz o padrão de qualidade dos mocinhos quarentões carecas!

De Tati para o Fê, que fica totalmente frustrado quando dizemos que deu uma engordadinha, mas na verdade ele só lavou as roupas na água quente e elas encolheram!

De Fê para Marquinhos, que fica comigo séculos na fila do Conexão Vivo pra ver Paulinho Moska, ri de mim tentando furar fila, pede pra um terceiro que não gosta comprar nosso ingresso, desiste, pula pro show da Roberta Sá, desiste de novo e acabamos fofocando na casa da Ana até de madrugada!

De Marquinhos para Ana modelete, aquela amiga que tem sangue no álcool, mas não evapora de jeito nenhum, e acaba rolando na grama!

De Ana para Mini, aquela que te vê na festa, dança em cima da cadeira, vai com você até o chão e ainda te pergunta no dia seguinte, onde você se meteu na festa de ontem que não te vi?

De Mini para Ró, aquela que compartilha com você todos os desejos mais repudiados, como comer Doritos escondido no supermercado e sair como se nada tivesse acontecido, e com a melhor cara de santa que conseguirmos fazer!

De Ró para Li, a pop star, aquela que conhece mais gente que todos os vereadores de plantão, que faz seu passeio no supermercado ser mais demorado que uma jornada intergaláctica!

De Li para Malú, aquela que te ensina a ter todos os esmaltes que você passar no salão em casa, assim, se estragar, você pode dar uma retocadinha básica!

Quem não tem uma Pat, uma Tati, um Fê, um Marquinhos, uma Ana, uma Mini, uma Ró, uma Li ou uma Malú em sua vida que me perdoe!

Sou de poucos amigos, pois como disse Aristóteles, “ter muitos amigos é não ter nenhum”.

Mas são estes amigos loucos que estão comigo em tudo, no porto seguro e na tempestade. É a loucura deles que me traz a sanidade!

Afinal, salve salve Raul Seixas pois "a arte de ser louco é jamais cometer a loucura de ser um sujeito normal".

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

A habilidade amor


Ouvi em um filme que amor não é um sentimento, é uma habilidade. Habilidade (do latim habilitate) é o grau de competência de um sujeito concreto frente a um determinado objetivo. De acordo com estimativas de 2008, Belo Horizonte é uma cidade que possui população correspondente a 2.434.642 habitantes. Quantos mocinhos e mocinhas!

Mas como todos já sabem, já deixei de acreditar em contos de fadas. Acho que isso é bem como acreditar ou não em Papai Noel.

O amor deixou de ter aquela coisa mágica, de ficar ao lado do telefone esperando o mocinho te ligar, sentir aquela saudade de apertar o peito, ficar toda boba sonhando acordada. Hoje, apenas coisas de adolescentes em plena ebulição.

Arnaldo Jabor, em “O Amor Deixa Muito a Desejar”, escreveu que “não existe mais o amante definhando de solidão para enfim, após a tempestade, esticar-lhe a espinha; nem pactos de morte, não existe mais o amor nos levando para uma galáxia remota, não existe mais a simbiose que nos transportava a uma eternidade semi-religiosa. O amor tinha uma fome de proteção à pessoa amada. Isso está acabando”.

Acho que concordo que o amor seja uma habilidade, e pra raros.. Afinal, o mesmo Jabor disse que “amar exige coragem e somos todos covardes”.

O ser humano é um ser gregário por natureza (e quem já não ouviu essa frase mil vezes na aula de filosofia que me perdoe! Dá-lhe Caetano!), se agrupa com uma facilidade absurda.

Mas não é simples assim! Nada como 2 + 2 ou qualquer outra equação lógica!

Lidar com gente é difícil, como afirmei no post sobre paciência, com certeza seria melhor ter um cachorrinho de estimação. Tudo bem, sei que não é.. No fundo, no fundo, ainda sou daquelas românticas assumidas, incorrigíveis e bregas que adoram um carinho e uma companhia indispensável ao meu lado.

Mas pás de chance, porque “nesse chove-não-molha eu sei que agora eu vou é cuidar mais de mim!”

Afinal, encarar um mocinho depende de dois pré-requisitos básicos, verdadeiros exercícios de sanidade mental:


  1. Perdoe o meu passado que perdoo o seu;

  2. Não me fale, por favor, que a prioridade neste momento “é a minha vida profissional”. Tem coisa que tire do sério mais que isso? (Mesmo que eu seja apaixonadamente apaixonada pelo mocinho!)

E eu quero sim a sorte de um amor tranqüilo, com sabor de fruta mordida.. Mesmo que precise de um curso básico telepresencial em apenas 4 aulas! para aprender a doce habilidade amor!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

O Único Verdadeiro Conto de Fadas


Desde meninas deveríamos ser condicionadas a entender que contos de fadas não existem.
Nada de Cinderelas, Belas Adormecidas, Chapeuzinhos Vermelhos, Belas ou Jasmines...

Até em Encantada, com aquela coisa toda de “True Love Kiss”, a bruxa má a envia para o nosso mundinho, e ainda o descreve como “o lugar onde não existem finais felizes”.

Em uma crônica fantástica do Rubem Alves (sou fã incondicional dele, vocês já perceberam, né?) chamada “Se é bom ou se é mau”, ele diz assim:

“A Terra do Nunca é a Terra do Sempre, que existe eternamente dentro da gente.”
(...)
“A estória da Branca de Neve não aconteceu nunca, mas todos nós somos, sempre, uma Madrasta que se vê triste diante do espelho e manda a menina, nós também, para ser morta na floresta. A estória de João e Maria não aconteceu nunca, mas em toda criança existe a fantasia terrível do abandono. A estória de Romeu e Julieta não aconteceu nunca, mas queremos ouvi-la de novo, pois dentro de nós existe o sonho do amor puro, belo e imortal. E é por isso que sou incuravelmente religioso, porque nas estórias da religião, que não aconteceram nunca, os sonhos e pesadelos da alma se acham refletidos. Acredito porque sei que são mentira. Se fossem verdade, não me interessariam.”


Nisso serei obrigada a discordar, porque este conto de fadas que vou contar pra vocês aconteceu, e está tendo o seu happy ending!

Duvidam? Pois não desistam, continuem lendo até o fim que vocês verão que é a mais pura verdade.

Era uma vez uma mocinha de 15 anos que tinha um blog. Nada muito inteligente, confesso, coisa de menina de 15 anos mesmo.. meio patético!

Um dia ela resolveu postar uma música (Pensando em você – Paulinho Moska), a favorita antes de Paciência, do Lenine, lembram?

De repente, ela percebeu que tinham vários comentários na postagem. E eram todos do mesmo mocinho! O mocinho!

Desde este episódio a mocinha e o mocinho ficaram muito amigos!!!!

Amigos mesmo!

O conto de fadas é do mocinho, e esta mocinha aí de cima é a amiga que apenas testemunhou tudo!

Mentes maldosas!

Enfim! O mocinho namora uma mocinha linda, daquelas princesas que só existem neste meu conto de fadas (todas as outras são uma mera tentativa ilusória), só que eles moram em reinos diferentes e distantes (o que significa milhares de pontes aéreas e anseolíticos pra acalmar os nervos da quilometragem!).

E sabe há quanto tempo??? 6 anos! 2.184 dias! 52.416 horas! É, acho que já deu pra sacar! (Fala que isso não é conto de fadas? Até o Rubem Alves vai concordar comigo!)

Um belo dia, a mocinha amiga descobriu que os mocinhos queriam morar no mesmo reino, e muitos pombos correios depois, conseguiu uma audiência com um certo Senhor Feudal! Ai ai!

O Senhor Feudal, muito muito gentil, e tremendo adorador de pão de queijo, (ps. Não é só no nosso reino que existem adoradores deste tipo de bolinhas de queijo dos deuses!), proseou, e proseou, e proseou...

E não é que o mocinho virou Suserano???? Agora vai dar bronca em muitos Vassalinhos!

E assim segue o Único Verdadeiro Conto de Fadas, agora no mesmo reino, perto da sua mocinha princesa, rumo ao seu próprio castelo, e Suserano do Senhor Feudal adorador de pão de queijo!

Claro que de quebra com uma fada literalmente madrinha, e louca, óbvio!

Então, em sua homenagem mocinho Príncipe, Pensando em você, do Paulinho Moska:

Eu estou pensando em você.
Pensando em nunca mais
Pensar em te esquecer
Pois quando penso em você
É quando não me sinto só
Com minhas letras e canções
Com o perfume das manhãs
Com a chuva dos verões
Com o desenho das maçãs
E com você me sinto bem
Eu estou pensando em você
Pensando em nunca mais te esquecer

sexta-feira, 24 de julho de 2009

O inferno astral da paciência


Não, não estou no meu inferno astral, pelo menos não naquela teoria básica da Astrologia dos 30 dias que antecedem o aniversário.

Mas com certeza a minha paciência já atingiu todos os limites infernais astrolíticos possíveis.

Há quem diga que a minha vida parece uma novelinha mexicana.
Eu discordo.
Ela não parece, ela é!

Coisas inexplicáveis acontecem, e acho que nem o melhor roteirista seria tão criativo assim... E que me perdoem os roteiristas!

Mas isso me faz pensar (sempre os meus devaneios!) na vida, sim, ahh, a vida!

“E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...”


Hoje, que o Lenine me desculpe. Mas a trilha sonora atual da minha vida éeeeeee, tchanannnnnn: Paciência! Isso mesmo, paciência.

“Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára...”


Tudo bem que até The Cramberries se adequa perfeitamente, com Dreams...
(Oh my life
Is changing everyday
In every possible way
And Oh my dreams
It's never quiet as it seems
Never quiet as it seems).

Mas voltamos ao Lenine..

“Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...

Talvez você precise se assentar e tomar um Valium depois desta poderosa confissão via Lenine: Eu finjo ter paciência!


É preciso mais que isso com certas pessoinhas, ou certos mocinhos:


1) Atuar pra mim é profissão.


2) Se não me quer, tem quem quer. (Háaaaaaa, pode ter certeza que tem!)


3) Frio glacial não precisa ser destinado de alguém para algém. Aliás, se eu gostasse de frio eu mudava pro Pólo Sul, não moraria em BH.


4) carinho e cuidado a gente não congela.


5) Vivemos em um mundo em que contos de fada não existem (exceto um, mas que conto pra vocês depois!)


O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...”


Resumindo: por milhares de razões atuais tenho chegado a conclusão de que melhor que um namorado é ter um cachorrinho de estimação.

- Basta alimentar;
- Fazer carinhos ocasionais;
- E manter limpinho (isso inclue as necessidades fisiológicas)
- E nem precisa ser um Shitzo (eles possuem alta tendência suicida); pode ser um Pug (indicação do meu chefe) que não são muito grude, ou seja, nada de muito colo e mimo, só querem estar por perto. Ideal!

Enfim, e que haja paciência, porque com certeza ela é a maior virtude!

terça-feira, 21 de julho de 2009

A M I G O S ! ! !

Tudo bem que o dia dos amigos foi ontem, mas não custa nada fazer este post pra todas as minhas flores!

Vamos filosofar!!!


Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um do outro há de se lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente,
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos pra sempre.

Há duas formas para viver sua vida :
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre.


Este textinho diz tudo o que eu queria mas não pude dizer a vocês ontem!
Afinal, quem já não "se feriu no espinho daquela flor"?
E por quantas vezes não choramos "por ter despedaçado as flores que estão no canteiro"?

O tempo continua passando, o mundo girando mais e mais veloz.
As vezes precisamos só de um pouquinho a mais de paciência!
As vezes, de colo..
E muitas vezes, só de um olhar..


Vocês fazem a minha vida muito melhor, quando porto seguro ou parte de uma tempestade!

AMO VOCÊS AMIGOS!


Feliz Dia do Amigo!

domingo, 12 de julho de 2009

Proporção = Inversamente Proporcional

Sábado foi dia de Micareta com as amigas. Confusões à parte, o Eva bombou!!!


Claro, 3 horas, 3 HORAS, correndo atrás do trio elétrico! Êita disposição. Todo mundo me perguntou "sua louca porque não foi de camarote?" Pra responder, vamos ao significado de Micareta:

"Uma micareta é o nome que no Brasil é denominado o "carnaval fora de época". O nome micareta deriva-se de uma festa francesa, Mi-carême, e desde os anos noventa vem se espalhando por várias capitais e cidades brasileiras."


Ademais, a luz do camarote acabou, o trio andava e ficava há anos luz deles, e o principal motivo, o povo do camarote desceu pra pista! E dá-lhe povão!!!

Foi tempo mais que suficiente para as minhas constatações básicas:

1- Definitivamente, quanto mais animada a micareta, menos neurônios sobram nas cabecinhas masculinas.

2 - Nem dá pra falar em masculinas, porque o público é composto por 99% de adolescentes de 16 anos (juro!).

3 - Dá pra bater e batemos em muitos desses mocinhos menininhos lá. De verdade, essa história de beijo fácil, de agarrar as mocinhas a força não é comigo não. Sou ainda à moda antiga.

4 - A falta de alto-estima em micareta domina.

5 - A mais importante: defendo a vida sem herpes!

Mas voltando à defasagem de neurônios, aqueles pequenas pessoas de 1 metro e meio não sabe andar, ou dançar com o trio elétrico. E aí vem a bagunça. Pára o show. "Gente, por favor, vamos brincar, curtir, não precisa empurrar". Nessa parte nem a parte do cérebro responsável pela audição funcionava mais.


E o Eva canta:
"Todo mundo pro lado de lá, todo mundo pro lado de cá...."
Saulinho, por favor páraaaaaa, esses malucos vão me jogar no chão.

Que nada, depois dessa, ele incorpora a Claudinha Leite:
"Segura na corda do Carangueijo, pra lá e pra cá..."
Ai meu Deus, já to ficando roxa... cadê meus pés?

Ainda bem que ele não incorporou o Jamil e cantou "vamos dar a volta no trio".


Passando os 'arrastões' (apanhamos nessa parte em razão da delicadeza feminina), voltemos à parte da alto-estima.


Os mocinhos adolescentes ou agarram ou amolam. Fato. Além da redução da proporção de neurônios, isso pra mim denota uma clara falta de...... amor próprio, claro!

Braço pra cá. "Não encosta em mim seu maluco".
E o que somos obrigadas a ouvir???
"Você se acha".
"Não querido, já me encontrei".
"Sua horrorosa".
"Queridinho, na Terra do Nunca existe espelho?"
"Mocréia".
"Sou obrigada a concordar que a situação tá ruim pra você mesmo, mocinho, mas essa exceção aqui não é pedófila, tem neurônios, não é cega (apesar de míope), e defende a vida sem herpes".

Ops! o mocinho nem sabia responder....


Rubem Alves disse: "Quem experimenta a beleza está em comunhão com o sagrado."
Não deu, então vai rezar mocinhooooo!!!

Me deixa curtir porque hoje é a micareta das Flores!

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Campanha pelas Lentes de Contato














Pra estreiar os posts no nosso blog e em homenagem às minhas Flores, inicio a "Campanha pelas Lentes de Contato"!


Muito simples, eu explico!


Não é nada daquilo como a Bela Swan usando lentes pra esconder seus olhos vermelhos de seu pai, em Amanhecer (me desculpe quem está lendo e ainda não chegou nessa parte!).


Um dia, muito nervosa durante um surto básico, joguei meu último par de lentes no lixo (confesso que elas estavam me machucando demais). Desde então, dei início à jornada dos óculos (todos dizem que fico com cara de advogada, se pelo menos eu não fosse!). Mas como ir pras saidinhas assim??? Nem pensar! E então começou uma nova jornada...


"Amiga, faz o padrão de qualidade pra mim????"
"__ Amiga, olha olha que cara bonitinho.
__ Você tá doida? Parece que ele tem 40 anos.
__ O que que você tem contra eles?
__ Nada, mas se pelo menos ele não fosse careca."


Tá bom, 1,5 de miopia pode ser fatal!!


Mas nem são essas lentes de contato que mais me fazem falta não, pra isso ainda digo que tenho flores! rsss! Me perdoem!


Queria lentes de contato fabulosaaaaas, daquelas com um controle de qualidade de mega tecnologia pra visualizar todo o passado e os pensamento inescrupulosos dos mocinhos! E o que eles pretendem aprontar com a gente né.. indispensável!


Ahhhhh! essas sim!


Mocinho que nem desce do carro pra te receber? Não.
Mocinho que surta sem motivos? Não.
Mocinho que quer que vc aceite qualquer problema DELE? Não.
Mocinho que te trata como mocinho? Não.

E por aí vai... Afinal, o mundo está de pernas para o ar...
E definitivamente os homens perderam o know how...


Já até escrevi isso uma vez, mas não custa repetir.
Sabe o Nando Reis?? (ADORO!)
Muito sabido escreveu que "o mundo está ao contrário e ninguém reparou".
Não concordo, afinal, tenho reparado até demais. Nandinhoooo, como não reparar que os seus semelhantes estão de altas? Doidos, loucos e inconsequentes???


Que girem o mundo novamente! Afinal, está aberta a campanha pela Lentes de Contato!