terça-feira, 20 de julho de 2010

Definitivamente boi preto procura boi preto..

Esse ano confirmei a tese tão afirmada pela minha amiga Yamini: "boi preto procura boi preto".

"Amor não resiste a tudo, não. Amor é jardim. Amor enche de erva daninha. Amizade também, todas as formas de amor."

Verdade seja dita, as pessoas atraem de acordo com o que elas plantam, e acho que plantei coisas muito boas pra ganhar uma amizade como a sua de presente, pessoa tão digna!

Infelizmente, o mundo dá muitas voltas. Surgem oportunidades novas, daquelas irrecusáveis mesmo. E aí você parte pra procurar o pote de ouro no arco-íris.

Como a boa escorpiana que sou, é claaaaro que vou morrer de saudades!

Afinal, não é todo dia que tenho um amigo pra conversar comigo em alemão, mesmo que eu não entenda uma palavra; que me fez cia até quando eu vou comer esfiha de beringela (mesmo dizendo eca todas as vezes!); que sempre diz que não tem tempo pra me dar aulinhas de inglês, mas é aquele que mais me incentiva e mostra que eu consigo sozinha; que me convence a comer Mc Donald's e sempre vou pra vê-lo feliz; que é tão puro de coração; que é inteligente, mas tão inteligente que me faz dizer "que quero ser assim quando eu crescer"; que faz do trânsito de 18hrs da Prudente a coisa mais divertida do mundo...

É, nada como um dia após o outro.. Mas pode ter certeza que eles não serão coloridos sem você.

Isso, apesar do tom, não é uma despedida, e eu proíbo que seja! rs! Pois como digo todos os dias, "eu não sei mais viver sem você, Luizinho"!

Só me resta uma coisa a dizer: saudade é mato!

domingo, 18 de julho de 2010

Triste é não chorar..

Começo esse post de devaneio de domingo à noite (dia depressivo, eu sei, ainda mais quando toca a musiquinha do Fantástico!), citando mais uma música do meu compositor favorito, Nando Reis:


Triste é não chorar
Sim eu também chorei
E não, não há nenhum remédio
Pra curar essa dor
Que ainda não passou
Mas vai passar!
A dor que nos machucou
E não, não há nenhum relógio
pra fazer voltar... O tempo voa!

Eu sou uma chorona nata, fato. Choro dirigindo (quando toca aquela música de nostalgia), vendo filminhos românticos, novela, uma conversa mais densa, quando me decepciono, quanto estou muuuuito feliz, e agora descobri que até com "Sex and the City".

Mas como canta a música, "triste é não chorar", já que, como escreveu Caio Fernando Abreu, "ando bem, mas um pouco aos trancos. Como costumo dizer, um dia de salto 7, outro de sandália havaiana".

E a vida é assim, tudo muda a cada segundo e a todo instante. Até a Cássia Eller disse:

"Não é porque eu sujei a roupa bem agora que eu já estava saindo
Nem mesmo porque eu peguei o maior trânsito e acabei perdendo o cinema
Não é porque eu não acho o papel onde anotei o telefone que eu to precisando
Nem mesmo o dedo que eu cortei abrindo a lata e ainda continua sangrando
Não é porque eu fui mal na prova de geometria e periga d'eu repetir de ano
Nem mesmo o meu carro que parou de madrugada só por falta de gasolina
Não é porque tá muito frio,
Não é porque tá muito calor"

Mas chorar não traduz tristeza.. Parei com isso! Afinal, porque não deletar esta palavra do nosso vocabulário?

Hoje choro não mais de tristeza, mas com a beleza do sol; por aprender que sou forte porque simplesmente quero ser; que sou uma mocinha corajosa; por correr atrás no trabalho, sem medo de levar um não, afinal, eu corro é pelo sim; por acreditar todos os dias no amor; por ter amigas maravilhosas que compartilham comigo todo minuto de alegria, desabafo e o que tiver que vir; por ter um irmão (Marquinhuuuuus, coração de melão!) que cuida de mim mesmo de longe, meu sol; por acreditar que a família é a minha base e poder fazer dela sempre mais forte...

Acho que continuaria com esta lista infinitamente, mas confesso que seria meio enfadonho.. Não esqueçam: felicidade não é um estado de espírito constante, não um ser ou não ser, ela é composta por momentos que realmente nos permitimos!

Ainda quero a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida, não perdi o espírito Amélie Poulain dentro de mim, continuo gostando de ler, de ouvir jazz, de ir a cafés e comer os doces mais maravilhosos que ele fazem, tomar um vinho na lareira, conversar horas com as amigas.

Então, que seja doce. Repito todas as manhãs, ao abrir as janelas para deixar entrar o sol ou o cinza dos dias, bem assim: que seja doce!

Afinal, "Felicidade se acha é em horinhas de descuido", como disse Guimarães Rosa. E para aquele que cantou que "tristeza não tem fim, felicidade sim", que me perdoe! Mas a tristeza está out no momento!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Ausência...

Existe apenas uma maneira de explicar tanto tempo ausente deste meu cantinho de desabafos, sonhos e tamanhos devaneios..
E hoje explico citando as palavras de um pensador e poeta, Caio Fernando Abreu:

Sofri, chorei, mas mesmo assim eu fui feliz.
Se podia voltar, insistiu, para sermos felizes juntos. Eu disse que sim, claro que sim, muitas vezes que sim.
Tudo isso dói. Mas eu sei que passa, que se está sendo assim é porque deve ser assim, e virá outro ciclo, depois.
Para me dar força, escrevi no espelho do meu quarto: "Tá certo que o sonho acabou, mas também não precisa virar pesadelo, não é?".
A barra mesmo é ter que estar vivo e ter que desdobrar, batalhar um jeito qualquer de ficar numa boa
Perdoem o silêncio,o sono,a rispideza solidão.Está ficando tarde,e eu tenho medo de ter desaprendido o jeito. É muito difícil ficar adulto.