sexta-feira, 24 de julho de 2009

O inferno astral da paciência


Não, não estou no meu inferno astral, pelo menos não naquela teoria básica da Astrologia dos 30 dias que antecedem o aniversário.

Mas com certeza a minha paciência já atingiu todos os limites infernais astrolíticos possíveis.

Há quem diga que a minha vida parece uma novelinha mexicana.
Eu discordo.
Ela não parece, ela é!

Coisas inexplicáveis acontecem, e acho que nem o melhor roteirista seria tão criativo assim... E que me perdoem os roteiristas!

Mas isso me faz pensar (sempre os meus devaneios!) na vida, sim, ahh, a vida!

“E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...”


Hoje, que o Lenine me desculpe. Mas a trilha sonora atual da minha vida éeeeeee, tchanannnnnn: Paciência! Isso mesmo, paciência.

“Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára...”


Tudo bem que até The Cramberries se adequa perfeitamente, com Dreams...
(Oh my life
Is changing everyday
In every possible way
And Oh my dreams
It's never quiet as it seems
Never quiet as it seems).

Mas voltamos ao Lenine..

“Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...

Talvez você precise se assentar e tomar um Valium depois desta poderosa confissão via Lenine: Eu finjo ter paciência!


É preciso mais que isso com certas pessoinhas, ou certos mocinhos:


1) Atuar pra mim é profissão.


2) Se não me quer, tem quem quer. (Háaaaaaa, pode ter certeza que tem!)


3) Frio glacial não precisa ser destinado de alguém para algém. Aliás, se eu gostasse de frio eu mudava pro Pólo Sul, não moraria em BH.


4) carinho e cuidado a gente não congela.


5) Vivemos em um mundo em que contos de fada não existem (exceto um, mas que conto pra vocês depois!)


O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...”


Resumindo: por milhares de razões atuais tenho chegado a conclusão de que melhor que um namorado é ter um cachorrinho de estimação.

- Basta alimentar;
- Fazer carinhos ocasionais;
- E manter limpinho (isso inclue as necessidades fisiológicas)
- E nem precisa ser um Shitzo (eles possuem alta tendência suicida); pode ser um Pug (indicação do meu chefe) que não são muito grude, ou seja, nada de muito colo e mimo, só querem estar por perto. Ideal!

Enfim, e que haja paciência, porque com certeza ela é a maior virtude!

4 comentários:

  1. E eu preciso comentar alguma coisa?!...especialmente a parte da mexican soap opera!Aiai...é. Não finjo mais ter paciência.

    Penso que nunca tive. Se ela é a maior das virtudes, so help me God!

    ResponderExcluir
  2. hahahaha paciência é um dom que eu tenho!! e muitaaaaa, mas realmente tem horas que tenho vontade de jogar tudo para cima, e seja o Deus quiser. E preocupa, não, Kaw, minha vida também é um mexican soap opera e daquelas bem aguadas! hahahaha

    ResponderExcluir
  3. ahhhhh amiga vc tah muito desiludida...
    Concordo plenamente que é fundamental ter paciência inclusive com cachorrinhos...rss...
    cachorrinhos não te dão flores, beijinhos( lambidas não contam),por mais que você queira acreditar eles não te compreendem...
    E por mais que Homens sejam dificeis d lidar no fundo nos,mulheres, os queremos.
    PACIÊNCIA!!!
    Ainda vamos encontrar nosso principe, que vai ser encatado por nos, e que teremos paciencia!!!

    ResponderExcluir
  4. Seu caso é de simples solução. Como você disse: “tem quem quer”. Pois é. Dentre esses que querem, escolha um que você também quer e que coincidentemente seja carinhoso. Depois dê três pulinhos. Fale o rato roeu a roupa do rei de Roma quinze vezes bem rápido. Encontre todos os números primos entre 1 e 347.582.999. Some e divida por dois. Dê quatro cambalhotas e ande de pernas para o ar por onze metros. Mergulhe e prenda a respiração por cinco minutos e “voilà”, tudo estará funcionando do jeitinho que planejou. Brincadeiras à parte, com paciência o seu dia acaba chegando.

    ResponderExcluir