segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Obsessão?? Socorro!!!


Então começaremos este post cantando: “Mas o seu amor me cura, de uma loucura qualquer”.

Para, para, para, para tudo!

Não é essa estória que quero contar.

De Lulu Santos para Lulu Santos, a estória é mais ou menos assim:

Primeiro era vertigem
Como em qualquer paixão
Era só fechar os olhos
E deixar o corpo ir
No ritmo...
Depois era um vício
Uma intoxicação
Me corroendo as veias
Me arrastando pelo chão

Já deu pra entender né? Devaneamos sobre o amor em outro post e agora falaremos sobre um outro tipo de amor, aquele obsessivo.

Quem já não viu a cena da mocinha sozinha no sofá chorando ou sonhando acordada o final de semana inteiro, o feriado inteiro, enquanto o mocinho está no futebol, no buteco com os amigos, na academia, jogando vídeo game, ou qualquer outra coisa e nem lembra de sua parca existência?

Vale a pena não esquecer que individualidade é diferente de individualismo, e como!

O mesmo Lulu Santos cantou outra musiquinha, chamada Auto-estima (muito sugestivo né?):

É claro que eu te quis mais do que você a mim
que filme mais antigo
que novelinha mais sem fim
que texto ruim...”.

Para tudo mais uma vez!

Quem é que precisa de um “amor” aterrorizante, angustiante, traumático, desconcertante, irreconciliável, horrendo e obsessivo assim? Se ele não quer gostar de você, I’m so sorry! Morro de dó, mas nem ligo!

Encontrei um livrinho rosa básico chamado “O que toda mulher inteligente deve saber”, absorvam isso (nem que seja por osmose, please!)

As mulheres inteligentes sabem qual é a diferença entre...
...amor e desejo.
...desejar ardentemente e usufruir. (acho que aqui está a diferença do mocinho e do peguete!)
...amor e obsessão.
...viver uma grande paixão e viver uma vida agradável.
...sair para jantar fora e almoçar fora.

Na crônica “Relacionamento” de Jabor, ele dá algumas dicas que não deixaria de comentar:

Não brigue, não ligue, não dê pití. Se a pessoa está com dúvidas, problema dela, cabe a você esperar... ou não.
(sugiro: não espere! Homem é semelhante às ostras, em um milhão, dentro de apenas um há uma pérola, o resto é só lixo!)

Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.O ser humano não é absoluto.
(Sabe aquela velha historinha de que homem só dá valor quando perde? Taí, e dita por um homem inteligente.)

Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama.
(Mas não se esqueçam mocinhos: a fila não anda, ela voa, e a catraca é seletiva! Não se assuste se você já for passado quando resolver voltar!).

O legal é alguém que está com você, só por você. E vice-versa. Não fique com alguém por pena. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós.

Gostar dói. Muitas vezes você vai sentir raiva, ciúmes, ódio, frustração... Faz parte. Você convive com outro ser, um outro mundo, um outro universo.
(O custo benefício no final faz valer a pena!).

E nem sempre as coisas são como você gostaria que fosse... A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.
(Que novidade!).

Se alguém vier com este papo, corra, afinal, você não é terapeuta.
(Aliás, eu sequer tenho um divã!).

Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.”

Então chega de dores de cabeça, distúrbios gastrintestinais, palpitações, crises de ansiedade, cabelos brancos e rugas.

Vamos lá, não desperdice anos de sua vida, se cure!

Talvez o El gran finale seja tipo a Genovive de “Eu odeio o dia dos namorados”: no máximo 5 encontros, sem chateações e envolvimentos complicados. O resultado é você muito mais leve e feliz!

Ou quem sabe um mocinho de cavalo branco que veio de um país distante te resgatar...

O amor não é um conto de fadas. Sejamos honestos. Aliás, ele é a regra número um.

Amor obsessivo no way!

Afinal, nem sempre é "so easy" se viver!

5 comentários:

  1. "o seu amor me cura de uma loucura qualquer"

    Mas as vezes a falta desse amor nos leva a uma loucura, que não é qualquer loucura.
    Então nos resta achar, ter a sorte, um amor que não seja obssesivo, que por mais que ele termine , por mais vazio que isso possa causar, logo ficamos bem e sem qualquer loucura como efeito colateral.

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  2. Ainda continuo no Cazuza, "eu quero a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida..." Algém que some, que compartilhe e que queira amar.. Afinal, como o Jabor disse em seu texto, se não quer se envolver, namore uma planta!

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  3. É a minha primeira visita, então não confrontarei seus pensamentos. Limitarei-me apenas a descrever a primeira impressão causada exclusivamente por esse post. Conservadora enrustida em transição para uma fase mais liberal. “Estória”. Forma mais catedrática da história que hoje já serve de uma forma menos catedrática para descrever tanto fatos históricos quanto estórias. Deixando o conservadorismo de lado, deve ser alguma pessoa ligada às letras. Que seja então jornalista ou formada em letras; mais para a segunda opção. Conhece muito de pontuação e se faz entender muito bem; sintaxe e idéias são difíceis de concordar. Quando essas duas palavras soam harmônicas numa mesma frase se tornam sinônimo de inteligência. Inteligente. Isso que você é! Mas inteligência é sinônimo de perigo. Não tem importância, pois não sou medroso. Tenho coragem de analisar um texto de uma pessoa que imagino ser formada em letras, mesmo não possuindo nenhum tipo de conhecimento nesse campo; meu negócio é matemática. Eu volto viu. Obrigado por disponibilizar o conteúdo interessantíssimo de graça.

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  4. Inteligente perigosa enrustida das letras?!Será, será?! hahahaha!

    Ah! A harmonia!


    É..."A" harmonia!Rs...=)

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